Ciclovia da ponte Cidade Universitária manterá número de pistas para veículos
As obras se estendem desde agosto, gerando bastante trânsito, muita dor de cabeça e um tanto de mal-entendidos. A implantação da ciclovia sobre a ponte Cidade Universitária, um projeto importante que por cerca de dez anos não saiu do papel, está prestes a ficar pronta. Para sua execução, porém, está sendo necessário reduzir o número de pistas para veículos no sentido Butantã – de três para duas.
Isso tem feito com que alguns moradores achem que a redução é permanente, que para fazer a ciclovia seja necessário tomar uma das pistas. Mas o número de pistas não vai mudar, como mostra o projeto enviado à SAAP pelo Departamento de Planejamento de Modos Ativos da CET.
“Para fazer a obra, está sendo necessário desmanchar a calçada de pedestres. Para a proteção de quem está trabalhando na obra é que parte da pista está interditada. Depois voltarão a ser três pistas para ir ao Butantã e duas para voltar, como sempre”, afirma a conselheira Maria Helena Osório Bueno, que está acompanhando o caso pela SAAP.
O projeto da CET indica que, para “encaixar” a ciclovia, haverá redução principalmente da calçada e, em menor grau, da largura de cada uma das três pistas. Quando a obra estiver pronta, os ciclistas poderão, com segurança, atravessar a ponte e cruzar a praça Alberto Rangel até a alça de acesso à Marginal Pinheiros – o que antes era feito sobre a grama será feito pela ciclovia. O trecho se estende até o semáforo da alça de acesso. De lá, o ciclista pode cruzar a via em direção à USP ou ao bairro do Butantã.
A obra faz parte do planejamento cicloviário da cidade e do plano de metas da Prefeitura – este prevê a construção, entre 2021 e 2024, de 300 quilômetros de estruturas cicloviárias.