Não acontecia desde 1983: pela primeira vez em 40 anos, a cidade de São Paulo registrou um caso de raiva em cachorro. O teste positivo foi confirmado em 1º de setembro pelo Instituto Pasteur, e o cão é de um imóvel que fica relativamente perto de Alto dos Pinheiros: no Butantã.
A Coordenadoria de Vigilância em Saúde está investigando mais detalhes da ocorrência. Porém, como se trata de uma doença muito perigosa – tanto para nossos queridos pets quanto para nós – convém ficarmos atentos. A melhor solução é vacinar os animais (veja mais abaixo).
O que é raiva?
É uma virose que afeta o sistema nervoso central de mamíferos – incluindo cães, gatos e seres humanos. Em geral, quando os sintomas aparecem (agressividade, salivação excessiva e dificuldade para engolir) a doença já está numa fase que quase sempre leva à morte do animal.
Por que a raiva é um problema para os cães?
Porque, depois que surgem os sintomas, é quase sempre fatal. Trata-se de uma doença que causa muito sofrimento (dor intensa, convulsões, paralisia). A morte acontece geralmente em poucos dias.
Por que é um problema para os seres humanos?
Porque, se não for tratada rapidamente, quase sempre é fatal. Uma pessoa pode contrair o vírus se for mordida ou arranhada por um animal infectado – antes do cão do Butantã, o último caso em São Paulo de animal com raiva foi o de um morcego, em 2011. O caso mais recente de raiva humana na capital é de 1981. Os sintomas incluem febre, dores de cabeça, alucinações e paralisia.
O que fazer para evitar problemas?
A melhor solução é vacinar os animais. A Prefeitura dispõe de 18 pontos de vacinação, que oferecem imunização gratuitamente durante o ano todo. O mais próximo da nossa região é o posto da Vigilância Ambiental na rua Sumidouro, 712 (perto do antigo prédio da editora Abril). Funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h.
Se seu pet for mordido por outro animal, leve-o rapidamente para um veterinário. Ele saberá administrar o melhor tratamento.