Associação dos Amigos de Alto dos Pinheiros.

Depois de um longo período de estiagem, tivemos nos últimos dias a primeira tempestade do semestre. Ela foi marcada mais por ventos fortes (que derrubaram várias árvores) do que por chuva intensa. Mesmo assim, alguns  pontos de Alto dos Pinheiros ficaram alagados, como trechos das avenidas Arruda Botelho e Pedroso de Moraes.

Os problemas mostram a necessidade de a Prefeitura estar mais atenta a três pontos:

  • Limpeza preventiva de bueiros: Isso é essencial para o escoamento adequado das águas pluviais. A SAAP, inclusive, lançou uma campanha nas redes sociais para que os moradores nos comuniquem problemas desse tipo e, assim, possamos alertar a Prefeitura. A chuva e o vento dos últimos dias certamente ajudaram a arrastar mais materiais para as bocas de lobo.
  • Revisão da tubulação: Em alguns lugares, o terreno cedeu, afetando a drenagem das ruas e calçadas. É possível que isso exija obras maiores.
  • Poda das árvores com maior risco de queda: Nosso bairro, felizmente, é um dos mais arborizados da cidade. Mas isso requer monitoramento constante da saúde das árvores, em especial porque várias foram plantadas nas décadas de 50 e 60. A queda de algumas delas fez com que diversas casas ficassem sem energia elétrica por mais de dez horas, como em trechos das ruas Pio XI, Bergamota, Japuanga e o conjunto Ilha do Sul.

Se o padrão dos anos anteriores se repetir, setembro é apenas o ensaio para os meses mais chuvosos, entre dezembro e março. Portanto, ainda há tempo de o poder público e a Enel, concessionária de energia, se prepararem. Mas precisam acelerar os trabalhos urgentemente.

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