Empresa assume Villa-Lobos e Portinari; orquidário deve ser primeiro a passar por reforma
Agora é oficial: o governo de São Paulo firmou contrato para concessão à iniciativa privada, por 30 anos, dos parques Villa-Lobos, Candido Portinari e Água Branca. O evento ocorreu numa cerimônia em 10 de agosto, no Villa-Lobos. A diretoria da SAAP esteve presente.
A gestão dos espaços, a partir de 1º de setembro, ficará a cargo do Consórcio Novos Parques Urbanos, formado por LivePark (responsável pela administração do Zoológico, do Jardim Botânico e do Zoosafari), pelo grupo Oceanic (dono de um aquário em Balneário Camboriú) e por quatro empresas de engenharia e construção: Egypt, Era Técnica, Pavienge e Turita. O grupo agora tem três meses para apresentar o plano de gestão e operação e seis para o plano de intervenção.
Os representantes da concessionária já participaram de sua primeira reunião dos conselhos do Villa-Lobos e do Candido Portinari, em 16 de agosto, a última presidida pela Secretaria estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente. Na ocasião, indicaram que a primeira intervenção será no Orquidário Ruth Cardoso – uma estrutura em forma de oca projetada pelo arquiteto Décio Tozzi. Originalmente, o local contava com dois espelhos d’água e tótens com orquídeas (eram 16 mil vasos), mas nos últimos anos, abandonado, foi fechado ao público.
O plano de concessão prevê instalação de nova cobertura, implantação de aberturas para ventilação cruzada, drenagem, exaustão do ar quente e construção de novas estruturas para exposição de orquídeas.
Na reunião, a empresa submeteu ao conselho um novo evento, de imersão nas obras do pintor Claude Monet. A proposta foi aprovada. A próxima reunião, a primeira a ser presidida pelo consórcio, está agendada para 13 de setembro.