16 de outubro de 2020

Campanha da SAAP dribla a pandemia e coleta quase 10 toneladas de “lixo” eletrônico em um dia

No dia 19 de setembro, um sábado, a cidade ainda estava sob um regime estrito de quarentena por causa da pandemia de coronavírus. Isso não impediu que a campanha de coleta de “lixo” eletrônico da SAAP fosse a mais bem sucedida dentre as seis edições até agora realizadas, tirando de circulação quase 10 toneladas de resíduos.

Segundo relatório da Recycare, empresa de reciclagem parceira da SAAP na ação, foram coletados exatamente 9.689,50 kg de material que, caso descartado de maneira incorreta, poderiam causar grandes danos ao meio ambiente.

Sucata de ferro foi o produto mais coletado (7.580 kg). Deve-se destacar também os 64 kg em lâmpadas de mercúrio –apesar de ser pouco em relação ao total, trata-se de um produto muito tóxico.

Juntas, as cinco edições anteriores coletaram quase 12 toneladas de resíduos.

“Esta campanha veio em um ótimo momento, pois as pessoas aproveitaram o período longo em casa nos últimos meses para arrumar os armários e separar o que já não servia mais”, justifica a diretora de sustentabilidade da SAAP, Carine Galvão.

Para mitigar os riscos relacionados à pandemia, adotou-se um sistema de entrega drive thru no estacionamento do BUCC Workspaces, que participa do programa Empresa Amiga do Bairro da SAAP e que já colaborou com outras edições da campanha.

Carine aponta ainda que o fato de essa edição ter ocorrido dentro do contexto do Dia Mundial da Limpeza pode ter dado uma visibilidade maior à campanha, atraindo pessoas de outros bairros.

Solidariedade

Atenta aos graves problemas socioeconômicos decorrentes da pandemia, a SAAP incluiu um viés solidário nessa edição da campanha. Em parceria com a Aster, também participante do Empresa Amiga do Bairro, e a Fundação José Luiz Egydio Setúbal, definiu-se que seriam destinados ao Instituto Caça-Fome R$ 2 a cada quilo de material coletado, até um limite de R$ 6 mil. Mas, com o grande sucesso da campanha, a fundação decidiu aumentar o valor que destinaria. Com isso, a doação total chegou a R$ 11.700.

Com esse valor, será possível comprar 335 cestas básicas com 11 kg de alimentos, que poderão alimentar 1.675 pessoas.

O Instituto Caça-Fome foi criado pelo empresário Daniel Ribeiro, proprietário da construtora G.D8, também participante do Empresa Amiga do Bairro. Seu objetivo é entregar cestas básicas a comunidades que estejam sofrendo os efeitos socioeconômicos do combate à pandemia de coronavírus.

Os resultados incríveis dessa edição da campanha são uma prova de que, nos momentos mais difíceis, as pessoas são capazes de se unir para fazer ações efetivamente benéficas a todos!