16 de agosto de 2013

SAC e 156 – Por que é importante reclamar e comunicar problemas com serviços da subprefeitura

Tipos Urbanos – o que é público é nosso, 16/08/2013

Em14/08/2013, durante a reunião do CADES (Conselho de Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz, ligado à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente), o subprefeito Ângelo Filardo explicou como funciona o sistema de atendimento ao público na Subprefeitura e como acessar os serviços diponíveis. Ele afirmou que mesmo que as pessoas achem o atendimento ineficiente (e elas de fato acham), é fundamental que façam suas solicitações, pois o encaminhamento das demandas é baseado num sistema eletrônico, que gera protocolos e estatísticas que determinam  as prioridades no atendimento. É com base nestes registros que será feito o pagamento às concessionárias que executam trabalhos como podas de árvores, problemas na iluminação, Operação Tapa Buraco, Cata Bagulho, recolhimento de lixo, entre outros. Se o sistema, que é criado e gerenciado pela PRODAM, não identificar acessos, entenderá que os serviços foram realizados a contento – o que não seria justo, diga-se.

Para avaliar a complexidade deste quadro é preciso saber que a área administrativa da subprefeitura de Pinheiros é dividida em 29 setores atendidos por empresas terceirizadas. O cidadão tem suas responsabilidades alem de pagar os seus impostos, como conservar a faixada do seu imóvel e manter a “sua”calçada em bom estado. Uma equipe formada por apenas 13 funcionários públicos fica responsável pela fiscalização de tudo isso, verificando se as coisas estão de acordo com uma lista formada por 781 itens!
Daí a importância de utilizar os canais de comunicação da subprefeitura como o SAC (http://sac.prefeitura.sp.gov.br/default.asp) e o 156. Na página do SAC há uma lista de temas para registro de ocorrências, que vão de buraco de rua a poluição sonora, passando pela conduta de motoristas de ônibus e comércio irregular. Cada reclamação gera um número de protocolo para acompanhamento. Uma dica importante: evite fazer denúncias anônimas, que não geram número de protocolo e consequentemente não podem ser acompanhadas. Alem disso, as denúncias anônimas não permitem  aos funcionários da subprefeitura entrar em contato com o cidadão para obter mais informações sobre o problema e ou saber se ele continua a ocorrer.
Outra forma de acessar os serviços da subprefeitura é através de sua Praça de Atendimento (Av. das Nações Unidas,7123), cuja vantagem principal é a geração de um documento que comprova a geração de um processo. Filardi informa que há uma pilha com 35 mil processos protocolados aguardando resolução – em junho a subprefeitura conseguiu encaminhar 600. A ideia é que no futuro esta praça se torne uma espécie de Poupa Tempo, embora não haja previsão de quando isso vá acontecer, dado os altos custos de implantação do sistema municipal de uma cidade com 20 milhões de habitantes.
Dentro do modelo atual de atendimento, Filardo não exita em dizer que “aquilo que é acompanhado de perto pelo cidadão anda mais rápido”.