Alguns moradores têm relatado à SAAP que estão se deparando com gambás (também chamados de saruês ou raposinhas) em suas casas. Ocorrências desse tipo não são exatamente raras em Alto dos Pinheiros, mas o mais comum é que eles apareçam na primavera (época de reprodução da espécie), e não em pleno verão.
Veja abaixo algumas recomendações da Vigilância Ambiental sobre como lidar com esses animais.
Os gambás representam algum risco à saúde humana?
Muito pouco. Em geral, são inofensivos. Apenas quando se sentem ameaçados há chance de que eles reajam – em alguns casos, liberam um odor característico e às vezes mordem como forma de defesa. Podem transmitir doenças como leishmaniose, sobretudo para animais de estimação.
O que fazer se eles aparecerem em meu quintal?
Os gambás têm hábitos noturnos e são bichos solitários – portanto, é muito raro que você encontre mais de um na sua casa. Evite contato direto. Deixe o animal sair por conta própria. Esses marsupiais alimentam-se de frutas, mas também de insetos, vermes e pequenos animais – ou seja, têm papel importante para o controle natural de pragas.
Depois que ele for embora, lave o local e desinfete com água sanitária.
Como evitar que eles apareçam em casa?
Não deixe alimentos expostos, principalmente durante a noite (os gambás têm hábitos noturnos). Isso vale para lixeiras ou sacos de lixo, mas também para sacos de ração de bichos de estimação, por exemplo. Para diminuir o risco de que encontrem proteção em sua casa, vede bem as lixeiras e as aberturas que possam servir de abrigo (como entrada de forros ou pilhas de materiais em desuso).
Os gambás são animais selvagens. Por que estão aparecendo nas cidades?
Em razão dois tipos de fatores. De um lado, os que reduzem os estímulos para que eles permaneçam em matas e áreas verdes, como desmatamento, degradação ambiental e diminuição de predadores. De outro, os fatores que aumentam os atrativos no ambiente urbano, como a abundância de lixo orgânico (em especial restos de comida).