No ano da pandemia, número de associados cresceu quase 20%
Num ano difícil para todos – possivelmente o mais difícil da humanidade desde a Segunda Guerra –, a SAAP foi brindada com um presente inestimável: o apoio dos moradores de Alto dos Pinheiros. Apesar dos impactos do coronavírus na vida e nas finanças de tantas pessoas, o número de sócios aumentou 19%: de 244, no final de 2019, para 290 no final de 2020.
Registramos crescimento na quantidade de associados pessoas físicas (17%), que formam a grande base de apoiadores: terminamos 2019 com 232 e ganhamos mais 39, fechando o ano passado com 271. Parte disso se deve à migração dos sócios da Associação dos Vizinhos da Praça Pôr do Sol (Avisol), que se juntaram à SAAP.
“Sempre tivemos uma atuação conjunta e complementar ao longo da última década na busca de melhorias para a Praça do Pôr do Sol e seu entorno. Foi um processo natural essa união de esforços”, comenta a presidente da SAAP, Marcia Woods.
A maior alta ocorreu em outro grupo, o de empresas. Eram seis as Empresas Amigos do Bairro em 2019; agora, são 13 – as cifras mais que dobraram, portanto. No terceiro grupo, os condomínios, não houve variação: permanecem sendo seis os filiados à SAAP.
Receitas e despesas
O incremento no quadro de associados ajudou a compensar o aumento da inadimplência. Mesmo com alguns sócios em dificuldades, a receita subiu de R$ 299 mil para R$ 303 mil. Ainda assim, despesas com itens como manutenção de câmeras de vigilância e de canteiros e praças, além do investimento em projetos especiais (como estudo sobre IPTU e da cobertura arbórea), superaram as receitas em cerca de R$ 20 mil, e foi necessário usar recursos acumulados em anos anteriores. A SAAP mantém uma saudável reserva técnica de recursos, mas pretende aumentar para o equivalente a um ano de operação, como prega as boas práticas do setor.
Para 2021, a projeção é voltar a ter superávit. A diretoria projeta receitas de R$ 351 mil e despesas de R$ 340 mil – o que resultaria num aumento de caixa da ordem de R$ 11 mil.