16 de dezembro de 2019

Veja sete dicas para levar seu cachorro a um passeio tranquilo pelas praças de Alto dos Pinheiros

Alto dos Pinheiros é um paraíso para quem tem cachorro. Entre parques e praças, o bairro conta com mais de 1 milhão de m² para que as pessoas passeiem com seus animais. Mas, assim como nós, os cães também têm personalidades variadas e, por vezes, comportamentos imprevisíveis.

Por isso, a SAAP conversou com o adestrador Daniel Vale, da Cão Cidadão, sobre o que se deve fazer para evitar que um agradável passeio se transforme em uma grande dor de cabeça.

Veja abaixo sete dicas para curtir um tempo com seu cachorro em qualquer uma das praças e parques de Alto dos Pinheiros.

Conheça a legislação

A lei municipal 13.131, de 2001, diz que todo animal num ambiente público tem de usar coleira, guia e identificação, e ser conduzido por uma pessoa que consiga controlá-lo. O proprietário que descumprir a norma pode ser multado em R$ 100. Já a lei estadual 11.531, de 2003, determina que cães das raças rottweiller, pit bull, e mastim napolitano deverão também usar focinheira, guia curta e enforcador.

Bravos pequenos

Basta olhar a lei para ver que as pessoas se preocupam muito mais com o comportamento de cães grandes, e de algumas raças específicas. O adestrador, no entanto, diz que “a maioria das mordidas vem de cães pequenos, pois os deixamos mais livres, ao contrário do que fazemos com aqueles de porte maior, para quem damos mais atenção”. Ou seja, os proprietários de raças menores também têm de ficar atentos.

Focinheira para todos?

Vale afirma que “pessoas têm preconceito” com este equipamento, e acham que só serve para cães que já morderam alguém ou outro animal. “A focinheira é uma ferramenta de treinamento como outra qualquer. Pode-se usá-la nos primeiros passeios do animal, e, conforme ele vai se acostumando com o convívio, ela vai sendo retirada.”

É de pequeno que se aprende

Às vezes, os donos demoram muito para levar seus animais para o convívio público. Vale lembrar que a única barreira são mesmo as primeiras vacinas. Depois delas, é rua. “Quanto antes o cachorro começar a conviver com outras pessoas e animais, mais fácil será para ele aprender a se portar em ambientes públicos.”

Espaço só deles

Os cães têm ganhado espaços só para eles. São os chamados cachorródromos, um lugar demarcado dentro do qual os animais podem circular livremente, sem necessidade de coleiras ou guias. Nosso bairro tem dois: um na Praça Pôr do Sol e outro no Parque  Villa-Lobos.

Mostre quem manda

Se, em casa, o dono deixa o cão pular nas pessoas, o animal vai ter esse comportamento também em ambientes públicos. “A pessoa tem de estabelecer uma relação de obediência com o cachorro, de maneira que ele entenda quando se diga a ele para não fazer alguma coisa”, diz Vale.

Chame um profissional

Caso seu cachorro seja mesmo um rebelde no convívio público, não hesite em pedir ajuda a um adestrador. “Em média, o treinamento dura de dois a três meses, com no mínimo uma sessão por semana”, explica Vale.

 

 

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