6 de novembro de 2013

Quem é quem na região – 1ª Companhia da Polícia Militar

Gazeta de Pinheiros, 01/11/2013

Há pouco mais de três meses frente à 1ª Companhia do 23º Batalhão da Polícia Militar (PM), o capitão-comandante Edson Silva Júnior, 40 anos, obteve sucesso em algumas ações na região como as rondas ostensivas nas escolas e no trabalho de prevenção a roubos e furtos. Sua principal missão agora é aperfeiçoar os serviços ao estreitar o relacionamento e a parceira com os moradores locais. Conheça um pouco mais sobre o trabalho da 1ª Companhia a seguir:

Cap. Edson Silva procura estreitar relacionamento com a comunidade / G1J

Cap. Edson Silva procura estreitar relacionamento com a comunidade / G1J

Gazeta de Pinheiros – Qual a importância do policiamento comunitário?

Edson Silva – O policiamento comunitário é uma forma de se tomar conhecimento das necessidades dos moradores e melhorar a atuação nos bairros.

GP – Qual o perímetro atendido pela 1ª Companhia?

ES – A 1ª Companhia atua no perímetro formado pela Estação Villa-Lobos da CPTM, Rua Cerro Corá, Rua Heitor Penteado, Avenida Doutor Arnaldo, Avenida Rebouças e Marginal Pinheiros. Nesta área temos cerca de 50 instituições de ensino, como escolas municipais, estaduais e particulares.

GP – Quais são os principais problemas em Pinheiros?

ES – Em Pinheiros a classe social é elevada, com uma população fixa de 100 mil habitantes e 400 mil flutuantes, o que favorece ocorrências como roubos e furtos.  Nosso trabalho tem como foco a prevenção destes casos, além de realizar as rondas escolares no período diurno e noturno.

GP – Há dois meses alunos do Colégio Santa Cruz foram vítimas de assaltos. Como a 1ª Companhia interviu nesta situação?

ES – Neste caso executamos uma prisão. Posteriormente, fizemos um trabalho de conscientização no colégio, pois percebemos que alguns estudantes ficavam nas imediações conversando entre eles e utilizando celulares, comportamento que chama a atenção de criminosos. Também contamos com apoio da instituição de ensino, que orientou pais, alunos e vigilantes locais. Dessa maneira, evitamos novas ocorrências.

Outro caso semelhante é o do Colégio Santa Clara, na Vila Beatriz, próximo a nossa base. Depois de uma reunião com a direção de ensino, identificamos o suspeito e conseguimos abordá-lo durante uma operação planejada.

Sede da 1ª Companhia, na Avenida Prof. Fonseca Rodrigues / Google Maps

Sede da 1ª Companhia, na Avenida Prof. Fonseca Rodrigues / Google Maps

GP – Há outros pontos críticos da região?

ES – Sim, principalmente no entorno do Parque Villa-Lobos aos finais de semana, quando a circulação de frequentadores é intensa. Nas imediações do Hospital das Clínicas somos bastante acionados também, principalmente pela presença do mercado ambulante, que atrai muitas pessoas.

GP – Há algum reconhecimento aos oficiais por trabalhos realizados nos bairros?

ES – A 1ª Companhia procura valorizar o trabalho dos policiais com base naqueles que se destacaram em algumas ações, com prêmios simples como cartas de créditos obtidas por meio de nossas associações. Assim, se o oficial impedir um roubo ou furto, por exemplo, ele pode passar o final de semana com a família em uma colônia de férias. Esta ação pode ser comprovada também pelo depoimento de algum morador local à Polícia Militar, em forma de agradecimento registrado por e-mail ou nas plenárias comunitárias. No caso dos colégios onde houve as intervenções policiais recebemos muitos elogios, o que nos estimula sempre a servir a população.

Entrevista: Diego Gouvêa